nas espaldas da noite.
Sangraram-na à morte
os dardos ferozes
e o dia nasceu tinto
- a dor vermelha inflamando o horizonte.
Nada há que não morra
uma vez surgido.
Silêncio é o que
brota da entranha amarela do dia
quando os panos inertes da noite
denunciam o pesadelo consumado.
A morte de um mistério
não é a sua revelação.
Todo segredo morre mesmo
é quando acaba o amor.
(Texto: CeciLia Cassal Imagem: Hilton Pozza)
6 comentários:
sob a pele, então.
bjo.
Belíssimo, Ceci, mesmo com uma névoa de doce tristeza...
Bjs!
un moro judio
"Todo segredo morre mesmo
é quando acaba o amor."
Fantástico!
Beijo,
Doce de Lira
e todo amor morre mesmo é quando acaba o segredo :)
Lindo e preciso!
=)
Lindo! Perfeito! Fala(parcialmente) coisas que eu tava pensando! Parabéns!
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