Quando as tenras folhas do rebento pediram por outros ventos, levou-lhe, asas e folhas, ao aeroporto.
Todas as recomendações (re)feitas, beijou-lhe a bochecha branca já no portão de embarque.
- Te cuida, meu.
Mochila nas costas, não voltou-se para um aceno.
No caminho de volta à casa, deu nome às duas lágrimas: Vitória e Despedida.
Ainda cantarolava com voz de pato, o rap preferido dele.
Lonely
I'm Mr. Lonely
I have nobody
all
to my own
Lonely...
I'm Mr. Lonely
I have nobody
all
to my own
Lonely...
2 comentários:
Finalmente, reestabeleceremos o diálogo :)
Minha Lu
Portas abertas, de novo, ao que chegar. Como é mesmo aquela musiquinha de fim de ano? A casa é sua, a casa é nossa é de quem quiser, quem vier?
Algo assim, não é mesmo?
Beijo, querida. Muitíssimo bem vinda a estes orbitais.
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