A noite chega sem ser percebida, em Búzios. Num instante era claro e - olha! - na praça acendem-se incandescências amarelas dos bicos de lâmpadas sobre as mesas dos artesões.
Tenho algum atraso em perceber, como tive quando o ônibus esvaziou-se, e permaneci nele. Fim da linha. Também não tenho a prontidão das respostas que precisam ser dadas. Pequena demais. Clara demais. Perdida demais. Frágil além do que se poderia perdoar. Explicar como, estas necessidades de exílios? Pode a noite prover o dia de seus saberes? Tampouco adiantaria explicá-los. O que sabe a luz, dos segredos silenciosos da treva?
segunda-feira, junho 19, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Que bom te ver novamente com as palavras escritas e sentidas.....
Bjs
Re
Sensivel... Belo sendo compacto...
Aproveito e divulgo um site de um amigo:
www.arealidadeeoutra.com.br
abraços
Quantas sensações e saudades a gente não carrega dentro de nós!
hábeijos
pior, cecília, muito pior, talvez seja vezenquando não encontrar nem as perguntas para as respostas que precisam ser dadas ... 1 beijo.
Fim da linha.
Também não tenho a prontidão das respostas
que precisam ser dadas.
Pequena demais.
Clara demais.
Perdida demais.
Frágil além do que se poderia perdoar.
Explicar como, estas necessidades de exílios?
Pode a noite prover o dia de seus saberes?
Tampouco adiantaria explicá-los.
(O que sabe a luz, dos segredos silenciosos da treva?)
Pronto: te virei em poeta!
Enquanto a luz revela, as trevas são uma infinitude de possibilidades, todas ali esperando um esbarrão.
Belo, bela.
Beijos
A falta de respostas nos tornam mais livres, mesmo que mais vacilantes.
Apesar que de mistérios as respostas estão cheias.
Bjs, bela.
Postar um comentário