cultivam em silêncio cúmplice
os mates quentes.
Nem a ira
nem as demasiadas alegrias
roubaram deles
a claridade das manhãs.
.
Sobre amarrotados lençóis
os filhos dormem
o sono dos jovens
tresnoitados.
.
Um gato delineia-se
entre a lua e a vidraça
enquanto em algum lugar
o Amor lê uma história
de que me contará partes.
.
Nem todo o pessimismo
de mil filósofos
arrancaria de mim
essas felicidades.
Texto: CeciLia Cassal - Imagem daqui
9 comentários:
Hummmmmmmm, Cecília,
o final, para mim, é arrebatador. Vivamos o que se tem para viver, com esperança, com otimismo, com vontade, mesmo e apesar das tragédias.
O sol sempre nasce.
Grande abraço.
Nem é preciso dizer que gosto muito de vir aqui saborear suas letras.
A propósito: vc está no Rio de Janeiro?
Querida Ceci,
Vc merece toda a felicidade deste mundo!!!!!!
Saudades de sua poesia, saudades de vc!!!
**adorei o mimi da foto!
*Tenho presente do Dio pra vc!!!!
Precisamos nos encontrar!!
Bjosssssssssss!!!
Se os pais sonhassem o quanto de felicidade proporcionam aos filhos pelo simples fato de estarem bem!
Gostei, Cecília, ainda mais desse final!!!
Poema claro como as manhãs, Cecília. O final surpreende e é muito bom. Beleza ter aqui sua poesia de volta, mais uma vez.
em maio nosso livro vai pra editora.
envie poemas.
abraço.
Caríssima Cecilia,
impressiona a humanidade da tua grandeza. A ausência absoluta dos comuns ressentimentos. Tu escreves como quem recebe o mundo e o afaga ou o agarra - sem inocência, mas sem revide. Uns escrevem porque não sabem viver, outros vivem porque não sabem escrever. Tu tens os dois dons. Fiquei boquiaberto.
Carlos de Lucca Santos, Campo Grande, MS.
Pequenas felicidades...
Lindo!
bélissimas pequenas felicidades...
grande poema
abraços
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