(foto: Guilherme Limas)
Pinto paredes
como quem nomeia cercas,
como quem lixa muros,
como quem desenha
sustos amarelos.
Pequeno gafanhoto,
aprendo a luta
primeiro nos ossos.
(desde o branco dos ossos
os músculos dobram
a fadiga das dores).
Quando o último degrau
é o palco da dança
as pontas dos pés
ensinam pincéis
às mãos sob o teto.
Pinto paredes
como quem nomeia cercas,
como quem lixa muros,
como quem desenha
sustos amarelos.
Pequeno gafanhoto,
aprendo a luta
primeiro nos ossos.
(desde o branco dos ossos
os músculos dobram
a fadiga das dores).
Quando o último degrau
é o palco da dança
as pontas dos pés
ensinam pincéis
às mãos sob o teto.
4 comentários:
Bravo! você usa e abusa...
a construção da sua poesia, feita da emoção de uma alma refinada e de um verbo perfeito, é uma das melhores coisas a se ler na net, sabe? beijo grande.
esperar por suas palavras aqui também é um pouco uma parede em branco... e sempre se descobre uma recompensa nela. 1 beijo
Lindo! Amei seu blog, está maravilhoso! Se eu contar como conheci suas poesias, você nem vai acreditar... Mas a história, embora simples, é grande prá ser contada aqui...
Posso colocar seu blog entre os links do meu?
Um beijo grande e parabéns!
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