quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Marionetes


No mundo todo
as verdades são
quase todas
velhas.

Também eu
milenar(mente)
reescreví todas
as minhas teses.

Mas meus olhos
marionetes
arrastados por teus
passos
hoje são só
antítese.

9 comentários:

Ricardo disse...

Lindo! Velhas ou não, brinque de escrever ou reescreve-las. Quanto mais verdades mais rápido a gente afunda hahha
Ah! corrigi meu poema, obrigado... ficou bem melhor.
Tchau.

Theo G. Alves disse...

todos os dias me pergunto em que haveremos nós de acreditar?

belo poema!
abraço!

deep disse...

ler a vida em todas as direções...faze-nos reescrever a forma de olhar...

Anônimo disse...

Lindo poema, como tantos outros que vc escreve. Sempre passeio meu olhar aqui e fico encantada. Obrigada por alimentar a alma.

Edilson Pantoja disse...

A antítese seria uma quebra no ritmo do eterno retorno, ou sequência do mesmo? Um belíssimo poema!

Vítor Leal Barros disse...

gostei muito deste poema... é difícil acrescentar alguma coisa a tudo o que já foi escrito, o máximo que podemos oferecer à poesia é a nossa sensibilidade e a nossa maneira de olhar e projectar o mundo...tu conseguiste isso neste poema...até breve

Anônimo disse...

Nossa... eu que venho quase nunca aqui fiquei mto feliz com a mae que tenho... escritora de primeira heim veia... isso que sou mto suspeito pra falar, eu sei.!! Mas gostei bastante dos que li!!!
Beijao

marcia cardeal disse...

Uau!!!
beijo

diovvani mendonça disse...

Por aqui, vendo suas novidades "velhas".